Devido a grande queda dos juros (Selic a 2,25% ao ano), fazer o dinheiro trabalhar por você ficou bem complicado e exige tomar mais riscos. Dessa forma, para elaborar um projeto de investimentos é importante adequar os ativos da carteira aos seus objetivos e perfil de risco. Por exemplo, você necessita do seu dinheiro rapidamente ou pode aguardar mais em busca de maiores retornos? Confira nesse artigo os pontos importantes de atenção que são necessários antes de projetar sua carteira e quais os investimentos favoráveis para você.
Investimento para curto prazo deve ser conservador
O mais apropriado é escolher um investimento com risco baixo e de resgate rápido, pelo simples motivo de: se você necessita de um valor em um tempo curto, não pode correr riscos e depender da volatilidade do mercado.
Diversas plataformas digitais disponibilizam fundos de renda fixa simples (DI) para a chamada “Reserva Emergencial”. São opções seguras, com resgate no mesmo dia e rentabilidade próxima a 100% do CDI.
É recomendado ter, pelo menos, a quantia equivalente a seis vezes os seus gastos mensais em aplicações como essa. Além de ser a parcela conservadora do portfólio.
Após construir sua reserva emergencial, pode-se alongar a carteira com ativos de risco
Com os juros baixos em nossa economia, é interessante diversificar o portfólio com ativos de risco em busca de retornos superiores ao CDI.
Ações, fundos imobiliários e multimercados são alguns exemplos para quem prefere investir a médio e longo prazos. São ações que necessitam de maior planejamento e acompanhamento do cenário econômico.
Independente do prazo, é essencial diversificar e balancear a carteira
O importante é sempre diversificar sua carteira de investimentos com ativos de renda fixa e variável e balancear os pesos de cada ativo de acordo com o cenário do mercado.
Portanto essa medida não só garante a reserva de emergência e as opções de resgate rápido, como possibilita o aumento do patrimônio com ativos de risco.
Dessa forma, é interessante também ter uma parte do seu dinheiro em ativos que servem como proteção para a carteira, como o dólar. A moeda americana tende a se valorizar frente ao real em cenários desfavoráveis. Uma vez que não sabemos quando um evento negativo poderá ocorrer, incluir seguros no portfólio permite ao investidor ter posições maiores em ativos de risco.